Primeiramente gostaria de agradecer o espaço e a presença de todos, pretendo compartilhar um pouco da minha prática clínica que não se faz sem muitas angústias e muitos questionamentos. Afinal a psicanálise assim sempre se fez, no entremeio da teoria e da clínica. Espero a participação de vocês para se inquietem comigo nos calços e percalços dessa prática.
A infância, notoriamente, não é a mesma de 30 ou 20 anos atrás, estamos vivendo momentos de mudanças cada vez mais intensas com o advento da tecnologia e das novas descobertas científicas, o modo de vida está tão acelerado, que a forma como vivenciamos o tempo e o espaço é outro, bem como a divisão entre público e privado tem sido quase que inexistente, como nos dizem os filósofos, p. ex: Bauman. Juntando-se a isso, vivemos a época do medo, os jornais nos bombardeiam com tragédias e ficamos sempre preocupados com o que pode acontecer de ruim a nós e aos nossos, principalmente os filhos.
O bebê, já nos disse Freud, ocupa um lugar narcísico para os pais, momento essencial para a estruturação quando há reconhecimento desse bolo de carnes como um sujeito onde ainda não existe, um semelhante, mas principalmente, dando-lhe um lugar na filiação, marcando-lhe com seus significantes, com seu saber inconsciente para trazê-lo ao Campo do Outro ao alienar o bebê aos seus desejos. Nas palavras de Freud, “O comovente amor parental, no fundo tão infantil, não é outra coisa senão o narcisismo renascido dos pais, que, ao se transformar em amor objetal, acaba por revelar inequivocamente sua antiga natureza” (2004 [1914] p. 110).
O momento tão único de “vossa majestade o bebê” deveria ser apenas um momento, mas tem sido vivido de uma maneira diferente, penso que mais ao pé da letra do que realmente como apenas um engodo necessário da estruturação. A criança hoje parece ocupar um verdadeiro lugar de majestade, ocupando o lado de quem deve ser escutada e atendida em todas as suas demandas. Frequentemente escuto dos pais na clínica, “não sei o que fazer com ele, dou tudo e ele não me obedece”. Destaco que esse tudo dado pelos pais, nas palavras deles, são os objetos da necessidade como comida e roupas, mas também de consumo como brinquedos e celular, além de atenção e amor. Será que isso é tudo? Ou ainda, será possível dar tudo a alguém?
Freud (1914/2004) já afirmava que a criança não deixa de demandar, nenhuma quantidade será suficiente. Se a criança demanda todo o tempo, ela não vai parar de demandar seja atenção, carinho, amor, cuidados, mas também coisas. É necessário ela encontrar um limite, algo que lhe castre e barre suas demandas, como no aforisma de Lacan “amar é dar o que não se tem”, ou seja, a falta/castração. Mas vivemos na era do consumismo, quando os objetos de satisfação são ofertados pelo mercado e as crianças já há anos tem sido foco desse mercado. São esses objetos que elas mais estão demandando e sendo atendidas. Segundo Melman, “A sociedade do consumo é um convite permanente a ultrapassarem-se os limites da satisfação”, ou seja, GOZAR!
Saliento que estar nessa posição majestosa não é estar numa posição de ser amada, muito menos uma posição digna. E para além dessas, há também um movimento social de majestificar as crianças, elas tem que nos dizer o que elas querem, por exemplo, se querem ser meninos ou meninas, numa época em que elas não tem condições para tal. Então, elas estão auto-referenciadas, já nos anunciou Julieta Jerusalinsky, como se os significantes não viessem desse outro/Outro. Quais as consequências disso?
Há uma suposição de que as crianças de hoje são mais inteligentes, por saber mexer em tecnologias, Julieta nos traz o grande diferencial que há entre uma lógica biunívoca das tecnologias, na qual as respostas sempre oscilam entre pares de opostos como sim-não, entra-sai, abre-fecha, e a lógica da linguagem, do pensamento que é muito mais complexa. Ficar na lógica biunívoca não é sinônimo de inteligência, justamente por não permitir a complexidade da primazia do significante a qual possibilita a metáfora aflorar.
Lacan desde 1936 anunciava o declínio da função social da imago paterna, como destaca Lebun (2010). Hoje vemos cada vez mais pais desautorizados diante da criança e do social e exercendo uma paternidade com referência em “dar a criança o que eles não tiveram na sua infância”, num lugar de gozo narcísico, que pouco espaço há para as frustrações e também para os momentos de pequenos prazeres das satisfações fálicas parciais como em brincadeiras, diversão e, principalmente, de transmissão. Os pais trabalham muito e não conseguem nem eles próprios saírem da roda do consumismo, para participar da construção simbólica da história dos filhos.
Parece assustador ouvir dos pais de crianças de 2 ou 3 anos, “não sei o que fazer com ele, não me obedece, não faz o que eu peço” isso de uma mãe ou um pai de uma criança tão pequena. Onde está seu saber consciente e inconsciente para localizar o filho na família e no seu lugar na hierarquia? Claro que os pais não sabem tudo, mas não saber nada para minimamente localizar o sujeito na ordem social, deixam no a mercê do gozo, da autoreferenciação. Mas o discurso capitalista desautoriza todo e qualquer mestre que não sirva aos seus propósitos, não é mesmo?
Bom, se estamos vivendo de forma acelerada, onde a tecnologia se enraiza por tudo e deixa-nos ligado o tempo todo, seja para o trabalho ou o entretenimento individual, cada um com seu smarthphone servindo ao consumismo e a lógica capitalista. Qual a surpresa de estarmos ansiosos e com tantos outros sintomas dos nossos tempos? Isso não é indiferente para os pequenos sujeitos em constituição. Eles estão no mesmo contexto social e estão ligados o tempo todo, estar sem nada para fazer, momento do tédio que poderia se transformar em criação, fica tamponado pelos smartphones, tablets, videogames, e outros. Momentos vazios de gozo por onde circularia a busca de satisfações outras, verdadeiramente fálicas, parece raras, quase inexistentes.
Escuto das crianças afirmarem que gostam de brincar no celular assistindo vídeos sobre jogos e outros no Youtube, de forma passiva diante da tela. Isso me intriga muito, não é jogar, é assistir um vídeo de outra pessoa jogando determinado jogo. Brincar com os eletrônicos é entrar nas regras e criações todas prontas, por isso as brincadeiras já não são tão criativas, porque não há espaço nem tempo para a criação, o que demandaria trabalho e esforço, criar uma brincadeira com outra criança exige negociação, abrir mão de algumas vontades, frustrações e muita simbolização. Como está esse processo de simbolização? Sabemos que há um imenso trabalho psíquico realizado pelas crianças desde muito pequenas para adentrar no mundo da linguagem, para se encontrarem dentro da família e no social. Embora haja no social tantos lugares específicos para as crianças, como o playkids e outros, vinculados ao consumismo, será que elas não estão mais perdidas dentro desses espaços? Nestes o que circula nada tem a ver com suas histórias individuais, com a verdadeira transmissão dos pais.
Os pais pouco referenciam as crianças, mas começam a demandar delas, querem que sejam de determinada maneira, que se apresentem no social de determinado modo, o qual lhes gratificariam narcisicamente. O que aparece muito frequentemente nas queixas em idade escolar, pois no social aparece mais exacerbado aquilo que já não estava vindo bem no contexto familiar. Então quem acaba por encaminhar aos atendimentos é a escola, muitas vezes já levantando supostos diagnósticos, que os pais já levam em seu discurso para o consultório médico (neurologia). Os sintomas mais aparentes das crianças que fazem os pais buscar atendimentos são: agitação, hiperatividade, deficit de atenção, nervosismo, ansiedade, agressividade, entre outros.
Flesler (2012) separa em três possíveis modos que os pais se apresentam ao analista: no primeiro os pais questionam e se implicam no sintoma do filho, formam teorias do que os incomodam; no segundo, demandam um ajuste do filho ao seu narcisismo ferido e às suas demandas; no terceiro, são encaminhados, não se implicam nem questionam, o social é que faz eco do silêncio deles e há um gozo da criança em lugar de objeto.
Pensando que a demanda dos pais é que vai possibilitar ou não a análise da criança, é muito importante compreender esse pedido deles. Na minha prática na saúde pública, na maioria dos casos não há interrogação do porquê ela apresenta tais sintomas, não há enigmas a serem decifrados, mas é comum um pedido de que ela seja adaptada àquilo que esperam dela ou há esses encaminhamentos da rede em que há um incomodo social da forma como a criança está se apresentando e em nome do bem-estar social o Conselho Tutelar ou a Assistência social encaminham para atendimento. Ou seja, Flesler (2012) nos alerta sobre a demanda dos pais referente a ferida narcísica e também do possível lugar de objeto de gozo em que a criança pode estar acoplada. Questionar os pais dessa demanda tem sido cada dia mais delicado, muitos não se abrem para essas questões, querem soluções imediatistas, ou apontam que o problema está na criança, afinal, algum diagnóstico já foi levantado.
Tais sintomas pensados no contexto social não é por acaso. Se os pequenos estão autorreferenciados, tem poucas possibilidades de brincadeiras estruturantes do processo simbólico e imaginário para lidar com a pulsão a qual, como nos disse Freud, exerce uma força constante em direção a satisfação. Parece que sobra pulsão e corpo e falta recursos simbólicos.
Será mesmo que as crianças de hoje são mais agitadas? Ou há uma tentativa de conter a criança tanto por medo do social aterrorizante quanto por medo da criança se machucar (como se isso fosse tão ruim), então não permitem as crianças correr, brincar, usar o corpo e criar. Escuto frases como “tenho de ficar em cima, cuidar o tempo todo”, demonstrando uma constância do olhar e da presença e a falha das palavras de ordem ou lei.
Então temos pais que dão “tudo” e demandam a adaptação do filho ao seu narcisismo. E na escola, a forma de ensino do século passado não se ajustam com a forma de vida de hoje. Desde os 3 anos demandam da criança que fiquem sentadas para aprender, parecem ignorar que antes de aprender as letras, elas precisam aprender através do próprio corpo, seu primeiro dicionário. As escolas retrógradas na forma de ensinar passam por um agravante, pois com o declínio das funções de autoridade, os professores estão também desautorizados, inclusive pelos pais. Há demanda que a criança fique parada, sentada por horas, onde seria quase o único espaço em que ela tem junto dos seus amigos, mas não lhe dão possibilidades de criatividade nem inventividade, porque quer que a criança saiba apenas escrever, copiar e decorar matérias (formação de operários como destaca Jerusalinsky), conhecimentos que são importantes, sem dúvida, mas que não ajudam no processo de subjetivação.
Diante de tantas demandas não correspondidas, o problema passou a ser a criança, ela que não corresponde, nela está o problema. Como resolver ??? Interrogo constantemente quando tudo isso passou a ser olhado pela neurologia como um problema em que eles deveriam resolver. Por que as questões comportamentais e subjetivas passaram a ser reconhecidas como determinada por uma deficiência de neurotransmissores?
Será que o transtorno fez surgir o remédio, ou o remédio fez surgir o transtorno? Lembrando que o que é chamado de transtorno, é o que sai do controle social, ou seja, dos atendimentos das demandas. Então, a criança que externaliza seu sofrimento ou seu mal-estar em agitação, nervosismo ou agressividade transtorna os adultos e é visto como um problema a ser resolvido nela. A medicação vem como uma solução mágica para acabar com o transtorno. Destaquei a palavra transtorno, porque é assim que o DSM traz os famosos diagnósticos atuais: Transtornos de aprendizagem, Transtornos gerais do desenvolvimento, Transtorno do espectro autista, Transtorno Opositivo Desafiador e o mais famoso TDAH – Transtorno de deficit de atenção e hiperatividade.
Mas quem diagnostica? Quais são os critérios desses diagnósticos? Jerusalinsky nos convoca a pensar nos sintomas epidêmicos do momento atual em um texto que até seu nome é provocativo “Gotinhas e comprimidos para crianças sem história”. Nesse texto o autor fala dos “signos inespecíficos do diagnóstico” e de como os pais ao falar do filho para o médico, deve fazer de forma objetiva, apagando a subjetividade do seu filho. Na ânsia dos pais de saberem qual o problema “no filho”, ao receber um nome do transtorno muitas vezes se sentem tranquilizados, porque como o autor esclarece “a função nominativa tem, para os humanos um efeito tranquilizador. Se uma estrela fugaz passa, e coloco um nome nela, parece que já sei do que se trata”.
Então os diagnósticos rotulam a criança e apaga sua subjetividade, “isto tranquiliza enormemente, ninguém tem nada a ver com isso, são dados que têm uma significação biunívoca que é imóvel” (Jerusalinsky). Junto ao nome dado àquilo que a criança tem como problema, vem uma receita, um medicamento que supostamente vai curá-la. Mariotto questiona de como o “uso de psicofármacos por crianças pode impactar, modificar, transformar e estruturar a posição discursiva dos pais em relação ao filho medicalizado?”
São questionamentos muito importantes, porque um psicofármaco faz impactos neuroquímicos, mas quando o diagnósticoe o medicamento é validado por um profissional em uma posição de maestria do saber, grandes impactos discursivos podem ocorrer e não sabemos à priori seus resultados a longo prazo. Pensando na criança em fase de subjetivação, ela necessita intensamente que seu futuro não esteja pré-determinado, seja nas verdades trazidas pelos pais ou pelos profissionais que estão em seu entorno. Mariotto diz que “O trabalho do psicanalista não é apenas atender pacientes, mas tentar entender e questionar os efeitos dos discursos sobre suas vidas” (p. 296). Por isso, o trabalho com crianças envolvem os representantes do Outro do seu convívio, muitas vezes são os pais ou professores que precisam ser questionados em suas verdades a respeito da criança.
Segundo Mariotto, no diagnóstico médico ou psicológico, o sujeito e seu corpo é o objeto, mas a psicanálise inverte e coloca o paciente no lugar de sujeito e o analista seu objeto. Afirma que
[…] se o diagnóstico é a leitura das articulações entre traços significantes e sintomas e sua reatualização, a psicopatologia não exprime apenas um quadro fixo, mas formas mais ou menos regulares de transferência. Portanto, estamos ‘à cata’ do sujeito transtornado e não do transtorno.
Então, a clínica médica e psicológica, para Mariotto, traz um saber científico ou saber capitalista que já está dado, não é construído. “Nos serviços públicos de saúde mental da criança, não raro as mães já saem com o diagnóstico, prognóstico e prescrição do filho debaixo do braço sem sequer ter levado o filho para a consulta”, porque a função do médico é “adequar o medicamento certo para o transtorno certo”. Que espaço é possibilitado a subjetivação do sujeito?
Em minha prática, não raro, após um pequeno período de uso do medicamento de suposta melhora, o pequeno sujeito agrava seus sintomas por estar ainda mais transtornado, parece um momento propício em que todos exigem o atendimento psicológico, porque o medicamento não está surtindo seus efeitos. Especialmente, quero destacar o caso de uma menina de 11 anos, a qual tem dificuldades de concentração na escola e está com atrasos no aprendizado, repetiu o 4º ano. No momento da escuta da mãe dela, ela já havia passado pelo neurologista e estava tomando Metilfenidato (Ritalina) há 3 meses. A história é que a mãe a teve como primeira filha, sempre quis ser mãe, aos 8 meses quando teve que trabalhar fora, colocou-a na creche e ambas choravam muito, a mãe se sentia culpada por estar “abandonando” ela. Um detalhe importante, o nome dado a menina é o mesmo de uma outra criança que a mãe tinha cuidado no passado, parece que encravou o significante de que ela seria àquela que sempre precisaria ser cuidada. Outros significantes dela é lerda, distraída, não aprende, não sabe, esquecida, dependente. Assim, a mãe pouco apostava que ela pudesse fazer algo sozinha, principalmente depois do nascimento das irmãs dela, que são mais espertas e se viram muito bem. Diante disso, houve um agravante, uma dificuldade visual que o oftalmologista ao examinar seus olhos, já questionou se ela fazia uso de Ritalina. Ou seja, algo que tem ocorrido com frequência em seu consultório como um efeito colateral do uso daquele medicamento.
Enfim, por que ela toma ritalina, se nem hiperatividade ela apresenta? Quais os efeitos desse em seu organismo? Ela não é uma menina que “transtorna” mas não está adequada aos aprendizados escolares, então, sua presença atrasada e lerda incomoda o ambiente escolar. Escola, Neurologista e Metilfenidato foi o caminho para adequá-la, mas foi um projeto frustrado. O foco nunca foi a sua subjetividade, qual o lugar que ela ocupa na família ou no social, apenas querem que ela aprenda a copiar na mesma velocidade dos colegas de sala e que passe de ano para não perder tempo… Nosso desejo de analista na ética é produzir vazios, furos, buracos nesses discursos tão acabados e cheios de verdades, dar espaços para o Sujeito e na transferência ocupamos o lugar de Outro que nada demanda do sujeito, justamente para possibilitar ele sair dessa posição de gozo do Outro.
Mariotto nos afirma que é a medicação que está ocupando o lugar de mestre, justamente por servir aos fins do discurso capitalista. E Jerusalisnky nomeia esse uso dos psicofármacos de “cárcere químico” e termina seu texto assim “Hoje, porém, é suprimido simplesmente porque há recursos neuroquímicos para fazê-lo. Claro que, neste caso, suprime-se também quem pensa. Mas, valha a ironia, este é apenas um detalhe sem importância na medida em que, na psiquiatria contemporânea, trata-se de um cérebro que não seria um sujeito” (p. 242).
Não posso finalizar sem uma questão. Se os filhos estão cada vez mais ocupando esse lugar narcísico ad eternum, como fica então a grande questão que sustenta a possibilidade subjetiva da separação, saída da alienação: “Podes me perder?”. Parece que tudo isso sustenta as grandes crises da adolescência, enquanto uma busca desenfreada pelo gozo que ratifique que o Outro pode perdê-lo, assim há pouquíssima possibilidade de circular o desejo. Escuto adolescentes que falam: “sinto um vazio” ou “minha vida não tem sentido”, demonstrando essa falha de sustentação do desejo na amarração simbólico-imaginária. Não é atoa que toda essa falha produza o CAOS na adolescência, com sintomas mais graves e tantas tentativas de suicídio, que é o tema de nosso próximo evento da associação… estão todos convidados.
Referência
FREUD, Sigmund. À guisa de Introdução ao Narcisismo (1914) In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente. v.1. Luis Alberto Hanns (Trad.). Rio de Janeiro Imago, 2004. p. 95-132.
FLESLER, Alba. A psicanálise de crianças e o lugar dos pais. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
JERUSALINSKY, Alfredo. Diagnóstico de déficit de atenção e hiperatividade, o que pode dizer a psicanálise? Norma Filidoro (transcrição) Conferência proferida em Buenos Aires, junho 2003.
JERUSALINSKY, Alfredo. Gotinhas e comprimidos para crianças sem história. Uma psicopatologia pós-moderna para a infância. In: ____. e FENDRIK, Silvia. (orgs) O livro negro da psicopatologia contemporânea. São Paulo: Via Lettera, 2011. p. 231-242.
LEBRUN, J. O mal-estar na Subjetivação. Porto Alegre: CMC, 2010.
MARIOTTO, Rosa M. M. Diagnóstico e tratamento de crianças em tempos de psicomedicalização. In: KAMERS, M.; MARIOTTO, R.M.M.; VOLTOLINI, R. Por uma (nova)psicopatologia da infância e da adolescência. São Paulo: Escuta, 2015. p.289-302.
MELMAN, C. Uma nova economia psíquica. 2006. Disponível em <http://www.janehaddad.com.br/new/entrevistas-indicadas/193-entrevista-com-charles-melman-uma-nova-economia-psiquica >
*Texto apresentado em uma sessão de sábado no dia 10 de outubro de 2019 pela Associação de Psicanálise de Maringá Ato Analítico, seguido de debate com os presentes.