Com Lacan aprendemos que é através do Imaginário e do Simbólico que podemos ter acesso ao Real[1]. Todo o movimento que incita a uma produção literária ou artística, de um modo geral, é sustentado por aquele resto inabordável pela palavra e irredutível à linguagem. A Literatura, portanto, para além do que pode ser comunicável, nos instiga rumo ao saber insabido do Inconciente e, acima de tudo, em direção ao irrepresentável e ao inapreensível pela linguagem que nos habita.
Em “O Moisés de Michelangelo”, Freud (1914/ 1980)[2] esclarece que diante de uma obra, aquilo que nos prende é a intenção do artista, pois o que ele visa com sua obra é despertar em nós a mesma atitude emocional presente em seu ato de criar. Seguindo essa orientação freudiana, podemos dizer que “a leitura é mobilizadora do desejo de escrever, na medida em que desejamos o desejo que o escritor teve enquanto escrevia” (Villari, 2000)[3]. Não se trata aqui da transmissão do desejo de um escritor em específico, pois seu gozo particular permanece enigmático para nós, mas da transmissão do “desejo de desejo”. Transmissão que só é possível a partir da operação da metáfora paterna, que nos liberta da posição de objeto e nos possibilita o ingresso à condição de sujeito desejante.
Assim como Michael Berg passou da posição de leitor a escritor, me deixo tomar aqui pelo desejo de escrever, deixando surgir no texto aquilo que me convoque à escrita a partir da narrativa de “O Leitor”. Começo com as palavras quase finais do texto:
“Nos primeiros anos após a morte de Hanna perturbaram-me as velhas perguntas: se eu a reneguei e traí, se permaneci culpado em relação a ela, se me tornei culpado por amá-la, se e como deveria me libertar dela. Às vezes me perguntava se era responsável por sua morte. E às vezes ficava com raiva dela e do que tinha feito comigo. Até que a raiva perdeu a força e as perguntas a importância. O que fiz ou que deixei de fazer, o que ela fez comigo – isso tornou-se simplesmente o desenrolar da minha vida.”(Schlink, p.237)[4]
E o que Hanna fez com Michael? Hanna colocou-o frente à verdade sobre seu gozo, num aprisionamento que tornou-se o desenrolar de sua vida. Michael passou seus dias numa luta incessante entre a busca e a fuga da verdade. Mais do que a verdade sobre Hanna e seu passado, revelava-se aos seus olhos e ouvidos seu próprio modo de gozo, seu lugar no mundo, sua própria verdade. Nos conta ele:
“O pior eram os sonhos, nos quais a Hanna dura, imperiosa e terrível me excitava sexualmente, e dos quais eu acordava com saudade, vergonha e irritação. E com medo daquilo que eu realmente era.” (Schilink,p.163)
“[...]e quem eu tinha sido prá ela? O pequeno leitor que ela usara, o pequeno companheiro de cama com quem se divertira? Será que também me mandaria para a câmara de gás, se não pudesse me abandonar e quisesse ficar livre de mim?”(Schilink, p.175)
Para Lacan[5], diante do enigma do desejo do Outro – “Che vuoi?” - o que protege o sujeito é o saber sustentado no Nome-do-Pai, e quando este falha, o risco da morte subjetiva é eminente. Ficando à mercê da devoração do Outro, lhe resta o lugar de objeto de gozo do Outro, lugar de angústia, por excelência, do qual o sujeito busca sair por diferentes vias. Michael nos ensina algo sobre isso.
Movido pelo medo de confrontar-se com o que ele próprio era e com o lugar que ocupou no desejo do Outro, tomado por sentimentos que o perturbavam e pela culpa que o dominava, Michael anestesiou-se, numa “atitude debochada, superior, mostrando-se como alguém a quem nada afetava, abalada, desesperava” (p.98), após sentir-se abandonado por Hanna.
Mas, antes que Michael se sentisse abandonado e enganado, deixara-se enganar por suas próprias fantasias e enredar-se pelo imaginário da paixão. Momento crucial na vida de um garoto de 15 anos, ao ter que abandonar a posição da sexualidade infantil para assumir sua condição sexuada. Num rito de passagem, que confere a um adolescente sua certidão de identidade sexual e também social, Michael se depara com uma mulher vinte anos mais velha. Mais do que desejar Hanna, desejava o desejo de Hanna por ele. Num desejo que, permeado pela cena incestuosa edípica, circunscreveu-se como uma transgressão ao proibido, numa espécie de exercício do pecado:
“Não sei de onde tirei a coragem para ir visitar a Sra Schmitz. Será que minha educação moral se voltava de algum modo contra ela mesma? Se o olhar cobiçoso era tão ruim quanto a libertação da cobiça, o fantasiar ativo tão ruim quanto o ato fantasiado – porque não a libertação e o ato? Experimentei dia a dia que não me era possível abandonar o pensamento pecaminoso. Então queria também a ação pecaminosa.[...] Era mais perigoso não ir; corria o risco de não escapar de minha fantasia. Portanto, fazia o certo indo até lá.” (Schlink, p. 25-26)
Dilema, dúvidas e hesitação que levaram Michael adiante, em busca do objeto de seu desejo – o desejo de Hanna - considerado por ele pecaminoso. Tentativa vã de se libertar das fantasias, pois, no movimento de posicionar-se como sujeito desejante, fazendo escolhas e exercendo sua sexualidade, deixou-se capturar pelas trincheiras de um gozo pegajoso e grudento, que o acompanhou até o final da narrativa.
Manter-se no campo do gozo tem seu preço. Michael pagou sua hipoteca com a moeda do sintoma. Viver intensamente um desejo incestuoso, já nos dizia Freud, produz sentimento de culpa. Michael se sentia culpado por amá-la, por desejá-la, por tê-la traído ou renegado, numa infindável série de roupagens imaginárias de uma culpabilidade com as quais buscava encobrir o Real.
Sabemos que há algo que governa o sujeito para além de toda a lógica racional, “incidência ingovernável de uma instância oposta ao inconsciente”, como nos diz Freud (1907/1980)[6], e que Lacan nomeia como a dimensão do Real. Michael nos mostra a incidência do ingovernável em sua vida:
“[...] a ação é uma coisa por si mesma, que pode mas não tem de seguir a decisão. Com bastante freqüência no decorrer da minha vida fiz o que não tinha decidido e deixei de fazer o que tinha decidido. Algo, que nunca saberei age; algo dirige-se à mulher que não quero mais ver, “algo” faz diante dos superiores a observação que me desgraça, “algo” volta a fumar, embora eu tivesse decidido abandonar o cigarro” [...] Mas a ação não perfaz simplesmente o que foi pensado e decidido de antemão. Ela tem sua própria fonte e é da mesma maneira independente, como meu pensamento é meu pensamento, como minha decisão é minha decisão.” (Schlink, p.26)
Em “Totem e Tabu”[7] (Freud,1912-13/1980) encontramos as hipóteses freudianas em torno da culpa, do parricídio, da nostalgia do pai ou da submissão sacrificante, alinhavados e associados à idéia de uma “moção maligna”. O sistema totêmico, sustentado pelas duas prescrições primordiais contra o incesto e o parricídio, comporta tanto um lado simbólico quanto aquilo que escapa à simbolização. Conforme citação de Gerez-Ambertín (2003, p.52-53):
(...) nem-todo-o-pai-terrível é aniquilado no pacto dos irmãos, fica um resto, um avesso do pai morto que, como espectro, ameaça retornar. Este espectro já não é, obviamente, o pai primordial, mas o resto que fica do pai morto; aquilo que não se conseguiu sacralizar, tornar puro símbolo. Resíduo real.
Resíduo real ou “moção maligna”, que aterroriza como espectro, impõe o auto castigo culposo ou a submissão sacrificante, constitui o cerne do que foi nomeado por Freud de supereu. Instância que, como sabemos, guarda algo de paradoxal em sua origem. Ao mesmo tempo que se constitui como herdeiro do isso, por manter sua ligação com o pai terrível, perverso e demoníaco, o supereu também é o herdeiro do Complexo de Édipo, devido à suplência do pai ante a falha da lei.
Lacan[8] potencializa o que Freud descrevera como “obedecer aos mandatos do isso” ao afirmar que: “Nada força ninguém a gozar, senão o supereu. O supereu é o imperativo do gozo – Goza!” (p.11). Assim, aparece a face tirânica e severa do supereu, ligada ao gozo e à pulsão de morte, que impulsiona o sujeito para além do princípio do prazer. Paradoxalmente, ao exigir um gozo absoluto, constrange o sujeito à transgressão e produz sentimento de culpa.
Gozo, culpa e supereu foram conceitos-chave em minha dissertação de mestrado[9] onde abordei a necessidade imperiosa do castigo nos criminosos em consequência do sentimento de culpa. Devemos levar em conta que a intromissão do supereu às vezes exibe um gozo mortífero ao qual o sujeito se apega, sendo por ele arrebatado, com o risco de passagens ao ato e de acting-outs, tão presentes nos atos criminosos, ou então de manter-se aprisionado ao gozo da pulsão de morte que se presentifica nos mais diversos sintomas e inibições, como podemos encontrar em Michael. Nele, um sentimento de culpa sempre presente aponta para uma tentativa de encobrimento imaginário da voracidade superegóica do gozo:
“Tinha estado certo de tê-la feito partir porque a traía e renegava, quando na verdade ela tinha simplesmente escapado de ser desmascarada no escritório da companhia de bondes. De qualquer modo, a circunstância de não tê-la feito partir não mudava em nada o fato de tê-la traído. Portanto, eu continuava sendo culpado. E se não fosse culpado porque a traição a uma criminosa não pode tornar uma pessoa culpada, era culpado porque tinha amado uma criminosa.” (Schlink, p.149)
A culpa, diferentemente do sentimento de culpa, é universal, nos diz Freud, pois recai sobre a fratria como resultado do assassinato do pai primordial, e preserva o pai do pior pecado, buscando fazer desse pai um pai-sem-falta, não castrado. Para Lacan, “dívida simbólica da qual o sujeito é responsável”, a culpa constitui-se no pagamento singular da hipoteca ao parricídio, da qual nenhum filho pode escapar. Ou seja, “todo sujeito é réu”, posto que culpável do Real (Gerez-Ambertín, 2003)[10]. É o que nos conta Michael a respeito da dívida contraída por sua geração, pelos pecados cometidos pela geração de seus pais:
“Para minha geração de estudantes, o conceito de culpa coletiva era uma realidade vivida, não importava o que houvesse de verdade ou não, moral ou juridicamente. Não valia apenas para o que tinha acontecido no Terceiro Reich. O fato de que lápides de judeus foram pichadas com a cruz suástica, o fato de tantos velhos nazistas terem feito carreira, entre os juristas, no governo e nas universidades, o fato de que a República Federal Alemã não reconhecia o Estado de Israel, e de que a emigração e a resistência eram menos comuns do que a vida conformista – tudo isso nos envergonhava, mesmo quando podíamos apontar os culpados. Apontar os culpados não libertava da vergonha. Mas refreava o sofrimento que ela causava. Transformava o sofrimento passivo da vergonha em energia, atividade, agressão. E o confronto com pais culpados, especialmente, era algo que despendia grande quantidade de energia.”(Schlink, p.187)
“Como é possível que alguém sinta culpa e vergonha e ao mesmo tempo conteste as coisas com total autoconfiança? Seria a dissociação dos pais apenas retórica: ruído, barulho que deveria abafar o fato de que o amor pelos pais os torna incontestavelmente cúmplices dos crimes paternos?” (Schilink, p.187)
Mas, nos diz também Lacan que, a culpabilidade, diferentemente da responsabilidade, retrocede à sustentação do desejo. A culpabilidade não apenas ofusca o desejo como também faz dele escória e resíduo. Carregar servilmente a falta do Outro, numa posição de covardia moral, desresponsabiliza o sujeito de suas escolhas.
O neurótico pode, então, propor sua própria falha para conseguir presentificar o Outro, seja pela via do dom e da oferenda, seja pela via do sacrifício. No sacrifício e no clamor da culpa, o sujeito busca um lugar no desejo do Outro, num gozo mortífero que o mantém nessa posição, mesmo que sofrendo. Um a-mais de gozar que permanece fora da cadeia significante, reverberando as vozes do supereu tirânico.Face muda da culpa, manifestação da necessidade de castigo ou punição que impede a circulação da demanda e do desejo.
Gerez-Ambertin (2003, p.280) resume os destinos do resíduo real da culpa pelo crime do parricídio em três direções:
1- Como lei e inscrição da metáfora paterna, em sua vertente pacificadora;
2- Como imposição de reiterar o crime, em sua vertente demoníaca do pior-do-pai;
3- Como resto incurável.
Não podendo ir “além do pai”, o sujeito o sacraliza, numa variante do anseio criminal que deixa como saldo a culpa muda e a necessidade de castigo. Posição sacrificial, como efeito do masoquismo primordial estabelecido por Freud (1924b/1980), que oferece ao pai desde uma libra de carne até a própria vida, como aponta a autora. O dom, em oposição ao sacrifício, encontra-se outorgado pela via do simbólico, pacto pacificador com o pai: “No sacrifício, ao contrário, o sujeito deve provar se tem algum lugar no desejo do Outro e se o “sagrado herege” pai deseja algo, ficando à mercê do gozo do Outro.” (Gerez-Ambertín, 2003, p.330)
Lembremos que Freud (1915/1980)[11] já havia nos apresentado o masoquismo como fonte das fantasias neuróticas no texto “Uma criança é espancada”. A fantasia masoquista de fazer-se açoitar, humilhar, castigar, aponta para uma necessidade de castigo presente no masoquismo primário, fundante em nosso psiquismo. Uma das formas de saldar a hipoteca do parricídio ao “modo masoquista de vida”, como afirmara em “Dostoievsky e o parricídio” (1928/1980)[12].
Afinal, somos nossos próprios algozes, quando o chicote do significante não incidiu sobre o real do corpo, submetendo-o à ordem simbólica, e o retorno pode se dar das piores formas, como procurei demonstrar com os fragmentos clínicos de casos atendidos em uma instituição penitenciária, em minha dissertação de mestrado. Conforme citação de Gerez-Ambertín (2003): “Aquilo da lei que devia afastá-lo da desmesura pulsional do isso, o conduz novamente ali, na gula do dever masoquista.”
Michael, por um momento, acreditou que a condenação de Hanna o libertaria de sua culpa, de seu pecado: “Ela estaria fora de meu mundo, fora de minha vida...tão inalcançável que pudesse permanecer a pura lembrança...”(Schlink, p.108). No entanto,não é possível fugir cegamente da herança do passado. É preciso fazer história com as marcas deixadas pela incidência simbólica do significante em nosso corpo.
Poderia aqui também me propor a discorrer sobre os efeitos do Real sobre o desenrolar da vida de Hanna, sua culpa, sua vergonha e sua desresponsabiliação pelos seus atos. Mas, privilegiei escutar as vozes do supereu tirânico em Michael. Assim como Hanna quis dar um sentido à penitência que lhe foi imposta, buscando, para além de sua vida uma inscrição que lhe desse um reconhecimento de seu ato, Michael buscou o seu caminho na escrita:
“[...] a nossa história se escreveu várias vezes na minha cabeça, sempre com novas imagens, novos retalhos de atitudes e pensamentos. A garantia de que a história escrita é a certa está no fato de eu tê-la escrito e de não ter escrito as outras versões. A versão escrita quis ser escrita, as muitas outras não o quiseram.
Talvez eu tenha escrito a nossa história porque queria mesmo me ver livre dela, ainda que isso não seja possível.” (Schlink, p.237)
A escrita aparece como tentativa de reconstruir a história e de sair da posição de gozo, na eterna busca do inalcançável, a verdade sobre si! Para Lacan, uma das funções da escrita (escritura) é manter vivo o lugar de alteridade, fundado a partir da constituição do sujeito no intervalo de “um ao outro” e que obriga ao leitor a buscar um outro lugar discursivo que não seja o de alienação.
O papel da escrita, nos lembra Green[13] (1994), apóia-se no parricídio, ou seja, ocupa-se o lugar de pai ao escrever, pois o escritor torna-se pai da escrita. A fonte da criação é o núcleo materno, o incesto, a busca incessante do objeto perdido, mas com a garantia de nunca encontrá-lo, por operação do corte da Lei do pai, que visa civilizá-lo e transformá-lo em obra de arte.
Quem é “o Leitor”, senão cada um de nós que, diante daquilo que “não cessa de não se inscrever”, como diz Lacan, busca com a instância da letra fazer furo no Real?
REFERÊNCIAS
Freud, S. (1907). Atos Obsessivos e práticas religiosas. In: Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
Freud, S. (1913[1912-13]. Totem e Tabu. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980. vol. 12.
Freud, S. (1914). O Moisés de Michelângelo. In: Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980.v.13.
Freud, S. (1915). Uma criança é espancada. In: Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
Freud, S. (1928). Dostoievsky e o parricídio. In: Obras Completas, Rio de Janeiro: Imago, 1980.
Gerez-Ambertín, M. As vozes do supereu: na clínica e no mal-estar na civilização. São Paulo, EDUCS, 2003.
Green, André. O desligamento. Rio de Janeiro: Imago, 1994.
Lacan, J. (1962-1963). A Angústia. Publicação para circulação interna do Centro de Estudos Freudianos do Recife. Recife, 2002.
Lacan, J. (1972-73). Mais Ainda. O Seminário livro XX . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
Schlink, Bernard. O Leitor. 3ªed. Rio de Janeiro: Record, 2009.
Silva, V.C.A. Crime e Castigo: as vicissitudes do fracasso da função paterna na neurose obsessiva. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Maringá, 2010.
Villari, R. As relações possíveis entre a psicanálise e a literatura. In: Psicologia, Ciência e Profissão, 2000, 20(2), p.2-7.
[1] Real, Simbólico e Imaginário são três categorias propostas por Lacan para explicar a experiência humana. O imaginário refere-se a um conjunto de imagens que guiam as relações do sujeito com o mundo e com o outro a partir da vivência do Estádio do Espelho na formação do Eu. O simbólico é a organização dos significantes que determinam como cada ser pode ocupar um lugar na cultura e na sociedade, submetido à linguagem. O Real é tudo o que não pode ser representado por um significante nem formalizado por meio de uma imagem. Três dimensões que se articulam na estrutura psíquica.
[2] Freud, S. (1914) O Moisés de Michelângelo. In: Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980.v.13
[3] Villari, R. As relações possíveis entre a psicanálise e a literatura. In: Psicologia, Ciência e Profissão, 2000, 20(2), p.2-7
[4] Schlink, Bernard. O Leitor. 3ªed. Rio de Janeiro: Record, 2009.
[5] Lacan, J. A Angústia (Seminário 1962-1963). Publicação para circulação interna do Centro de Estudos Freudianos do Recife. Recife, 2002.
[6] Freud, S. (1907) Atos Obsessivos e práticas religiosas. In: Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
[7] Freud, S. (1913[1912-13] Totem e Tabu. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980. vol. 12.
[8] Lacan, J. (1972-73) Mais Ainda. O Seminário livro XX . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
[9] Silva, V.C.A. Crime e Castigo: as vicissitudes do fracasso da função paterna na neurose obsessiva. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Maringá, 2010.
[10] Gerez-Ambertín, M. As vozes do supereu: na clínica e no mal-estar na civilização. São Paulo, EDUCS, 2003
[11] Freud, S. (1915). Uma criança é espancada. In: Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980
[12] Freud, S. (1928). Dostoievsky e o parricídio. In: Obras Completas, Rio de Janeiro: Imago, 1980
[13] Green, André. O desligamento. Rio de Janeiro: Imago, 1994.